quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Onde está a sua felicidade?


Hoje tive o prazer de assistir novamente o singelo filme À procura da felicidade. O filme relata a história de um pai (Will Smith), que foi abandonado pela esposa, com seu filho. O relato mostra que o pai passa por muitas dificuldades para manter a si mesmo, como também o seu filho. Eles perdem a casa, chegam a dormir num banheiro, depois num trem, e são recebido por um tempo num abrigo público para mendigos.

O ator principal ganha a vida vendendo uma máquina estranha, que dá pouco retorno. No decorrer do filme ele ingressa num estágio de seis meses que não paga um salário e ele concorre com mais 20 candidatos a um emprego no final. O filme é divido em pequenas partes da vida dele, aonde ele vai nomeando cada uma. E a última parte, depois de vencido os desafios e alcançado o emprego se chama encontrando a felicidade. O filme termina com o relato de anos depois, em que ele conseguiu se estabilizar criou sua própria corretora e vendeu parte minoritária dela por alguns milhões. Essa, então, seria a felicidade que ele estava procurando e que dá nome ao filme.

A felicidade não estava no seu filho que acreditou nele o tempo todo. Também não estava no bom humor que permeou a relação entre os dois. Nem mesmo nos momentos em que eles passaram juntos. A busca pela felicidade estava na vitória final dele, que era ter uma vida de sucesso e ganhar dinheiro.

A felicidade de Chris Gardner (Will Smith) estava no dinheiro para sustentar a família, enquanto a do seu filho Christopher estava na confiança das coisas que não se viam e na certeza das coisas que se esperava.

E a sua felicidade onde está?

6 comentários:

  1. Interessante releitura, Elieser!!
    Só não sabiam eles que a felicidade estava o tempo todo lá, caminhando lado a lado!! Se não fosse a presença da figura um do outro, duvido que teriam tantas expectativas com relação a tal suposta felicidade!! :)

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  2. Obrigado por suas palavras. Belíssima reflexão.
    Ao final, eu não depositaria a felicidade na fé (conforme a sua referência ao texto paulino), mas talvez nos laços humanos e potecialmente efêmeros, embora honestos e verdadeiros, que se constróem no espaço de uma vida. De toda forma, concordamos em um ponto, na recusa de considerar como tesouro algo que pode facilmente ser contabilizado e quantificado.
    Forte abraço.

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  3. Belíssimo comentário. André conseguiu expressar as palavras que me faltaram... Brilha, este rapaz!! :)

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  4. Bacana o texto...mas o problema eh se o cara nao tiver assistido o filme e ler esse texto...vc contou o filme todo rsrsrs. Ainda bem que a nossa felicidade nao esta no sucesso financeiro e ainda bem que jah vi o filme que, alias,eh belissimo.

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  5. Olá, meu nobre André demorei muito para responder seu comentário, mas agora vai.

    Usei o texto de Hebreus mesmo pq ele é forte e suas palavras serviam bem ao que eu queria expressar.

    O que o pequeno Christopher tinha era confiança e não fé. Fé é algo que tem a ver com Espírito Santo, sagrado e divindade que não vai caber nesse comentário.

    A confiança é o que torna a sociedade possível, que faz com que nossas relações ganhem permanência no tempo e faz com que não estabeleçamos uma guerra todos os dias. Conto os meus problemas a vc pq confio em vc. Estabeleço relações afetivas com alguém por causa da confiança que tenho naquela pessoa.
    Confiança era o que o garotinho tinha de que o que o seu pai estava fazendo ia dar certo. A mesma confiança não foi observada em relação ex-esposa dele, que não confiando, o abandonou.

    Só abrindo um parênteses. Como o Will Smith era o diretor do filme, ele quis fazer ele um super pai, pq qual mãe ia abandonar um filho daquele jeito, fecha parênteses.

    Essa confiança varia em grau, mas daí é outra história.

    E nessa confiança é que estava a verdadeira felicidade.

    Espero ter resolvido um pouco a confusão que eu mesmo fiz, mas é bom q deu margem para outras interpretações.

    Grande abraço meu amigo André.

    Aliás, estou com saudades.

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