sábado, 19 de maio de 2012

O mundo está muito diferente

Fiquei muito intrigado essa semana. O facebook, lançou suas ações na bolsa de valores. O mundo está mudando muito rápido. Antigamente as grandes fortunas eram feitas levando-se anos e anos. As grandes famílias capitalistas tendiam a se reproduzir em suas condições de bonança. Mas agora é possível, jovens, mais ou menos comuns, se tornarem bilionários com a força das suas ideias.

Vejam o exemplo de Mark Zuckerberg, criou o facebook há pouco mais que 8 anos e hoje milhões de pessoas passam pela rede social para se comunicar e interagir.

Acredite na força das suas ideias. E se vc é cristão, continue acreditando que com a força da sua fé algo novo pode acontecer.

Ah...acho que essa é a foto do casamento dele. Fico feliz que ele tenha casado e espero que o casamento dure muito para servir de exemplo para muitos.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Como não ter Deus?

"Como não ter Deus? Com Deus existindo, tudo dá esperança: sempre um milagre é possível, o mundo se resolve. Mas, se não tem Deus, há-de gente perdidos no vai-vem, e a vida é burra. É o aberto perigo das grandes e pequenas horas, não se podendo facilitar - é todos contra os acasos. Tendo Deus, é menos grave se descuidar um pouquinho, pois, no fim dá certo. Mas se não tem Deus, então, a gente não tem licença de coisa nenhuma!" Riobaldo - Grande Sertão Veredas.

domingo, 8 de abril de 2012

SOM DO CÉU

No SOM DO CÉU tive uma experiência singular de experimentar uma diversidade musical incrível como o Raggae do Maranhão do Rubão, baião do sertão do Nordeste do Sal da Terra, Rock paulista do Resgate e MPB do Gerson Borges e Jorge Camargo. Essa diversidade me mostrou que o evangelho que vivemos não precisa ser dissociado da nossa cultura. Jesus quer usar nossa cultura também para ele e não precisamos nos uniformizar cantanto, falando e orando apenas de um mesmo jeito.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

JÓ: UM GRANDE PERDEDOR

Quem gosta de sofrer uma derrota? Quem gosta de experimentar momentos longos e intensos de amargura onde a alma parece não encontrar lugar no meio dos mais chegados, quanto mais diante do resto da sociedade? Quem gosta de ser considerado por muitos como um pária, que não consegue cumprir suas funções sociais, ou um proscrito, que ninguém quer por perto?

Jó era pai de sete filhos e três filhas (Jó 1:2). Possuía também sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de bois e quinhentas jumentas, tendo também muitos servos; de modo que era ele considerado o maior de todos os homens do Oriente (Jó 1:3). Era respeitado como uma pessoa sábia e era reivindicado constantemente para decidir disputas e tirar dúvidas polêmicas.

No entanto, chegado o dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o Senhor, veio também Satanás entre eles. Disse o Senhor a Satanás: "Você notou meu servo Jó? Não há ninguém como ele – honesto e leal à minha palavra, totalmente consagrado a mim e que odeia a maldade" (Jó 1:6,8).
Então satanás retrucou: “Então, o Senhor acha que Jó é assim por pura bondade de coração: Ora! Ninguém é tão bom assim! O Senhor o mima como se fosse uma criança, cuida de tudo para que nada de mal aconteça a ele, à sua família ou à sua riqueza e ainda abençoa tudo que ele faz” (Jó 1:9,10).

Satanás, como se pode ver, desafia a integridade de Jó, e então Deus permite que satanás interfira na vida de Jó, resultando em sua tragédia: culminando na perda instantânea de seus bens, de seus filhos e de sua saúde. Essas perdas o transformam num derrotado, num pária, num proscrito, num homem maltrapilho e mal cheiroso.
Entretanto, como diz um grande teólogo americano John Piper: “Deus não desperdiça a experiência, Ele não desperdiça nenhuma dor”. Deus tem algo para ensinar mesmo nas situações mais adversas e que devemos transformar situações que aparentemente poderiam ser catastróficas em experiências valiosas para se alcançar a plenitude de vida.

O tempo de derrota foi muito importante para Jó, pois somente quando ele perdeu o conforto, a segurança, a dignidade e a valorização social, ele pode se dar conta de sua pequenez e necessidade de uma experiência real com Deus. Ele precisou experimentar as maiores amarguras para ter uma visão poderosa e soberana do Deus vivo e verdadeiro. Suas derrotas foram na verdade um tempo de depuração para ele alcançar níveis mais altos de intimidade e conhecimento de Deus.

Ao passar pela derrota Jó teve a sua família restaurada, sua saúde restabelecida e seus bens multiplicados, ele pôde ter uma compreensão tão maior e mais profunda de Deus que o levou a avaliar toda a sua existência. E ele pôde tirar bons ensinamentos e dizer assim:

Estou convencido: tu podes fazer tudo, qualquer coisa! Nada, nem ninguém pode frustrar seus planos. Tu perguntaste: Quem é este ignorante, que critica meus propósitos, se nada sabe? Admito, fui eu. Falei sobre coisas além da minha compreensão, fiz pouco das maravilhas que estão acima do meu entendimento.” (Jó 42: 1 a 4).

E a sua experiência o levou a conclusão mais sublime, Jó então completa:

Agora confesso: antes eu ouvi falar a teu respeito; mas agora te conheço, pois vi com meus próprios olhos! Por isso, retiro tudo que disse, sou um miserável! E me arrependo profundamente, perdoa-me”.

Nossas derrotas são difíceis e doloridas, mas Deus tem um propósito em todas elas. Lembre-se sempre Deus vê a sua vida sempre na perspectiva da eternidade e nunca apenas os momentos.

Escrito por Eliéser Ribeiro - Cientista Social e Mestre em Sociologia



sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Você tem fome de quê?


Alguém me disse um dia, que não era feliz, porque lhe faltava muitas coisas. Necessitava de um carro novo, de uma casa, de um emprego, e que seria bem renumerado. Queria viajar pelo mundo, jantar em restaurantes de luxo e vestir roupas caras... para ser feliz. Necessitava de tudo isso, e ainda mais, e mais. Estava disposto a todos os sacrifícios, a sofrer aquilo que seria necessário, para no fim das contas, ser feliz. Ficou surpreso quando lhe perguntei: você necessita de tudo isso para ser feliz, ou necessita ser feliz para que tudo isso faça sentido? O que você realmente necessita para ser feliz?

Nada que possamos ter ou fazer traz consigo a garantia da felicidade. Ela não está necessariamente incluída nas coisas, mas em como nos relacionamos com elas. Nem naquilo que fazemos, mas em como nos sentimos com o que fazemos. Buscamos um caminho para a felicidade, ou a felicidade é o caminho?

A gente não quer só comer
A gente quer comer
E quer fazer amor
A gente não quer só comer
A gente quer prazer
Prá aliviar a dor...
A gente não quer
Só dinheiro
A gente quer dinheiro
E felicidade
A gente não quer
Só dinheiro
A gente quer inteiro
E não pela metade...
Bebida é água!
Comida é pasto!
Você tem sede de que?
Você tem fome de que?...
Música do Titãs


Compreender que a nossa vida não está passando inutilmente não é uma tarefa fácil. Mas, diriam os gregos antigos: ''As coisas belas, são difíceis''. Pois tornar-nos pessoas espiritualmente belas exige que possamos superar a nós mesmos. Afinal, não é apenas nesses momentos de autossuperação que conhecemos as nossas reais potências, por nos surpreendemos com nós mesmos? Como fazer então, que a busca para a felicidade, se transforme da felicidade que acompanha todas as nossas buscas? Para ser feliz é preciso conhecer a si mesmo? E a dizer ''sim'' à vida, a cada dia, mesmo que isso exija dizer ''não'' a muitas coisas? Será que a fome que pensamos ter é a nossa verdadeira fome? E que os nossos desejos são realmente nossos? Tudo o que nos dá prazer é realmente bom para nós e para aqueles que amamos? Qual é a nossa verdadeira fome? E, então, você tem fome de quê?

Sérgio Augusto Sardi, professor na Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da PUCRS.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Felicidade como caminho interior

Quando dedicamos algum tempo para nós mesmos, sobre as nossas existências? Em que medida os nossos conhecimentos se traduzem em sabedoria, em um saber-viver, para que nossas vidas possam, enfim, conquistar sentido?

Situamo-nos, portanto, diante de uma pergunta fundamental: Será que devemos aprender a ser felizes? Ora, se isso é possível, não será um aprendizado qualquer. E nem se trata mais de simplesmente esperar a felicidade, mas de construí-la ou de conquistá-la. Se a felicidade é algo que possamos aprender, então não basta seguir receitas. Não há técnicas prontas.

Afinal, você já viveu o sentimento de ter prazer em existir? De pensar que você participa do mistério da vida, e que viver é algo que ocorre de modo plenamente gratuito? Esse sentimento não tem nome, mas pode ser real na sua experiência. E você já parou para escutar o sentimento imenso que ocorre ao nos colocarmos no lugar do outro e percebemos ali que alguém tão semelhante que ele é quase você, sabendo, ao mesmo tempo, que ele é plenamente outro, um outro eu, em proximidade e distância infinita, dotado de uma interioridade única? Seria esta uma visão interior e o sentimento da nossa humanidade? E já lhe ocorreu o sentimento que acompanha saber que cada instante que passa nunca mais retornará? O que torna admirável o tempo, cada segundo, cada dia, e que isso nos situa na urgência de captar a intensidade dos acontecimentos enquanto eles ocorrem e nos faz lembrar do valor de cada pessoa que amamos enquanto estão conosco? E o sentimento de que esse instante, o agora, é sempre algo que não existiu antes, que a existência é algo incessante, desde o início dos tempos? Você já experimentou o sentimento de que tudo, a sua própria vida, está sempre e continuamente começando, e que a vida se faz assim, expectativa? Talvez, em algum momento, possamos também sentir o mistério de todas as coisas, e o mistério de nossas próprias existências, e nos saibamos, assim, pertencendo e participando de algo muito maior, que nos acolhe em seu ser. Esse sentimento profundo do mistério que está na fonte de todas as nossas interrogações, talvez seja também uma resposta. Uma resposta que ajuda a sentir o verdadeiro sentido da vida.

Criar e descobrir sentimentos, talvez exija construir um currículo para nós mesmos, um caminho de aprendizado sobre a existência. Aprender a sentir, a exercitar a sensibilidade, a atingir sentimentos que tornem mais intenso o nosso próprio viver, talvez se torne parte de um caminho para a felicidade. Pois a felicidade cada um só poderá vivê-la em sua interioridade, mesmo diante dos outros,e mesmo que o amor seja um ingrediente especial. Talvez devamos, portanto, também aprender a amar. Aos outros e a nós mesmos. Mas, sendo assim, a felicidade já não estará presente no próprio caminhar?

Sérgio Augusto Sardi - Professor de Filosofia da PUCRS

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

A sociedade do Espetáculo

O filósofo francês Guy Debord identificou em 1960 que a sociedade moderna é a sociedade do espetáculo. Esse conceito continua muito válido para os idos do nosso tempo atual. Segundo o pensador, o espetáculo é a vida mediada por imagens, isso é, quando a vida é deixada de ser vivida diretamente, para ser vivida através de imagens.

O filósofo divulga um quadro evolutivo das decorrências dessa relação sobre o contexto da vida social, mostrando o caminho da realização humana de uma situação de “ser” para o “ter” e posteriormente do “ter” para o “parecer” abonando assim um deslocamento do fato pessoal para a esfera social.

O jornalista Rodolpho Raphael Oliveira Santos identificou que essa sociedade do espetáculo nos dias atuais pode ser relacionada a ampla difusão do BBB e o sucesso das redes sociais. De acordo com o jornalista quando a vida é deixada de ser vivida diretamente para ser vivida através de imagens, o espetáculo torna-se a negação da vida. Por que a vida torna-se apenas o consumo dos seus símbolos e não se baseia na própria realidade social posta.

Vive-se a vida dos outros por consumir imagens e símbolos não produzidos por nós mesmos, mas por pessoas muito deslocadas do nosso contexto social.
Jacó era trapaceiro, Pedro genioso, Davi foi infiel, Noé se embriagou, Jonas fugiu de Deus, Paulo era um assassino, Gideão estava inseguro, Marta estava angustiada, Tomé era incrédulo, Sara impaciente, Elias estava deprimido, Moisés gaguejava, Zaqueu era pequeno, Abraão era velho e Lázaro estava morto...
Deus não chama os qualificados, ele qualifica os chamados...
... você não é perfeito, porém sabe que Deus está agindo em sua vida!!!

sábado, 7 de janeiro de 2012

Tirinhas ácidas


quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

PAI DEIXA 27 LIÇÕES DE VIDA AOS FILHOS ANTES DE MORRER

Quando soube que tinha poucos meses de vida por causa de um câncer, o professor de gramática inglês Paul Flanagan só pensou em seus filhos, Thomas e Lucy. Em vez de sentir piedade de si mesmo ou entregar-se à tristeza, ele usou seus últimos dias para tentar ser um bom pai – mesmo à distância. Paul escreveu cartas, deixou mensagens gravadas em DVD e até comprou presentes para ser entregues às crianças em seus aniversários futuros. Separou também seus livros preferidos e, dentro deles, deixou bilhetes dizendo por que havia gostado de lê-los.
Em novembro de 2009, aos 45 anos, Paul morreu por causa do melanoma, deixando a mulher, Mandy, Thomas, então com 5 anos, e Lucy, de 1 ano e meio. Quase dois anos depois, ele continua presente com suas mensagens e fotos espalhadas por toda a casa. E, no mês passado, a família ganhou mais uma lembrança de Paul. Por acaso, Mandy encontrou um documento em seu antigo computador intitulado “Sobre encontrar a realização”. “Abri e, com lágrimas escorrendo pelo meu rosto, descobri que eram seus pontos para viver uma vida boa e feliz”, diz Mandy ao jornal Daily Mail.
“Quando alguém recebe a notícia de que tem poucos meses de vida, decide que sua vida não vai ser completa se não pular de bungee-jump da Ponte Harbour, em Sidney, ou não tiver visitado o Grand Canyon. Esse não era Paul. Tudo que importava para ele estava bem aqui. Ele viveu e morreu de acordo com suas próprias regras, e sei que encontrou sua própria realização.” Mandy diz que a carta é uma reprodução fiel dos valores e do bom humor de Paul.
O professor resumiu as reflexões que nortearam seu modo de viver em 28 itens. Traduzo aqui as palavras de Paul para seus filhos – e que agora servem de inspiração não só para eles, mas para todos que as leem.
“Nessas últimas semanas, depois de saber de meu diagnóstico terminal, procurei encontrar em minha alma e em meu coração maneiras de estar em contato com vocês enquanto vocês crescem.
Estive pensando sobre o que realmente importa na vida, e os valores e as aspirações que fazem das pessoas felizes e bem-sucedidas. Na minha opinião, e vocês provavelmente têm suas próprias ideias agora, a fórmula é bem simples.
As três virtudes mais importantes são: lealdade, integridade e coragem moral. Se aspirarem a elas, seus amigos os respeitarão, seus empregadores o manterão no emprego, e seu pai será muito orgulhoso de vocês.
Estou dando conselhos a vocês. Esses são os princípios sobre o quais tentei construir a minha vida e são exatamente os que eu encorajaria vocês a abraçar, se eu pudesse.
Amo muito vocês. Não se esqueçam disso.
1. Seja cortês, pontual, sempre diga “por favor” e “obrigado”, e tenha certeza de usar o garfo e a faca de maneira correta. Os outros decidem como tratá-los de acordo com as suas maneiras.
2. Seja generoso, atencioso e tenha compaixão quando os outros enfrentarem dificuldades, mesmo que você tenha seus próprios problemas. Os outros vão admirar sua abnegação e vão ajudá-lo.
3. Mostre coragem moral. Faça o que é certo, mesmo que isso o torne impopular. Sempre achei importante ser capaz de me olhar no espelho toda manhã, ao fazer a barba, e não sentir nenhuma culpa ou remorso. Parto deste mundo com a consciência limpa.
4. Mostre humildade. Tenha a sua opinião, mas pare para refletir no que o outro lado está dizendo, e volte atrás quando souber estar errado. Nunca se preocupe em perder a personalidade. Isso só acontece quando se é cabeça-dura.
5. Aprenda com seus erros. Você vai cometer muitos, então os use como uma ferramenta de aprendizado. Se você continuar cometendo o mesmo erro ou se meter em problema, está fazendo algo errado.
6. Evite rebaixar alguém para outra pessoa; isso só vai fazer você ser visto como mau. Se você tiver um problema com alguém, diga a ela pessoalmente. Suspenda fogo! Se alguém importuná-lo, não reaja imediatamente. Uma vez que você disse alguma coisa, não pode mais retirá-la, e a maioria das pessoas merece uma segunda chance.
7. Divirta-se. Se isso envolve assumir riscos, assuma-os. Se for pego, coloque suas mãos para cima.
8. Doe para a caridade e ajude os menos afortunados que você: é fácil e muito recompensador.
9. Sempre olhe para o lado bom! O copo está meio cheio, nunca meio vazio. Toda adversidade tem um lado bom, se você procurar.
10. Faça seu instinto pensar sempre em dizer ‘sim’. Procure razões para fazer algo, não as razões para dizer ‘não’. Seus amigos vão gostar de você por isso.
11. Seja gentil: você conseguirá mais do que você quer se der ao outro o que ele deseja. Comprometer-se pode ser bom.
12. Sempre aceite convites para festas. Você pode não querer ir, mas eles querem que você vá. Mostre a eles cortesia e respeito.
13. Nunca abandone um amigo. Eu enterraria cadáveres por meus amigos, se eles me pedissem… por isso eu os escolhi tão cuidadosamente.
14. Sempre dê gorjeta por um bom serviço. Isso mostra respeito. Mas nunca recompense um mau serviço. Um serviço ruim é um insulto.
15. Sempre trate aqueles que conhecer como seu igual, estejam eles acima ou abaixo de seu estágio na vida. Para aqueles acima de você, mostre deferência, mas não seja um puxa-saco.
16. Sempre respeite a idade, porque idade é igual a sabedoria.
17. Esteja preparado para colocar os interesses de seu irmão à frente dos seus.
18. Orgulhe-se de quem você é e de onde você veio, mas abra a sua mente para outras culturas e línguas. Quando começar a viajar (como espero que faça), você aprenderá que seu lugar no mundo é, ao mesmo tempo, vital e insignificante. Não cresça mais que os seus calções.
19. Seja ambicioso, mas não apenas ambicioso. Prepare-se para amparar suas ambições em treinamento e trabalho duro.
20. Viva o dia ao máximo: faça algo que o faça sorrir ou gargalhar, e evite a procrastinação.
21. Dê o seu melhor na escola. Alguns professores se esquecem de que os alunos precisam de incentivos. Então, se o seu professor não o incentivar, incentive a si mesmo.
22. Sempre compre aquilo que você pode pagar. Nunca poupe em hotéis, roupas, sapatos, maquiagem ou jóias. Mas sempre procurem um bom negócio. Você recebe por aquilo que paga.
23. Nunca desista! Meus dois pequenos soldados não têm pai, mas não corajosos, têm um coração grande, estão em forma e são fortes. Vocês também são amados por uma família e amigos generosos. Vocês fazem o seu próprio destino, meus filhos, então lutem por ele.
24. Nunca sinta pena de si mesmo, ou pelo menos não sinta por muito tempo. Chorar não melhora as coisas.
25. Cuide de seu corpo que ele vai cuidar de você.
26. Aprenda um idioma, ou pelo menos tente. Nunca comece uma conversa com um estrangeiro sem primeiro cumprimentá-la em sua língua materna; mas pergunte se ela fala inglês!
27. E, por fim, tenha carinho por sua mãe, e cuide muito bem dela.
Amo vocês com todo meu coração,
Papai”

Como podem os cristãos dispensar graça em uma sociedade que parece estar se desviando de Deus?

Como podem os cristãos dispensar graça em uma sociedade que parece estar se desviando de Deus? A Bíblia oferece muitos modelos diferentes de respostas. Elias escondeu-se em cavernas e desencadeou raios sobre o regime pagâo de Acabe; seu contemporâneo Obadias cooperou com o sistema, dirigindo o palácio de Acabe enquanto abrigava os verdadeiros profetas de Deus ao lado. Ester e Daniel foram usados por impérios pagaos; Jonas invocou o juízo sobre outro império. Jesus submeteu-se ao julgamento de um governador romano; Paulo pediu que o seu caso fosse conduzido ao imperador.

Para complicar ainda mais as coisas, a Bíblia nao dá conselho direto aos cidadãos de uma democracia. Paulo e Pedro insistiam com seus leitores que se submetessem às autoridades e honrassem o rei, mas, em uma democracia, nós, cidadãos, somos o "rei". Dificilmente podemos ignorar o governo quando, por direito constitucional, formamos o governo. E se os cristãos formam uma maioria, por que não se proclamar uma "maioria moral" e formar a cultura à nossa semelhança?


Maravilhosa Graça - Philip Yancey