segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Seguir Jesus: será que vale a pena?

Uma grande multidão seguia Jesus e então eele se voltou para ela e disse: vocês precisam considerar cuidadosamente se vale a pena me seguir (Lucas 14:25). Daí Jesus explica que aqueles que querem segui-lo precisam pagar um preço, e que no balanço geral esse preço não era pouca coisa.

O que Jesus pede a toda a multidão é para negar a si mesmo, tomar a sua cruz e caminhar (Lucas 14:27). Negar a si mesmo significa abrir mão do seu próprio eu, não fazer a sua vontade, não realizar os seus planos, mas fazer a vontade de Jesus, realizar os planos Dele em você.

Imaginem vocês quem começaria uma construção de uma torre sem primeiro fazer os cálculos e depois verificar se tem dinheiro suficiente para completá-la. O dinheiro poderia dar para construir apenas os alicerces e não completaria a obra. Muitos que vissem esse projeto zombariam de seu administrador pelo seu insucesso.

Imaginem um rei que algum dia pensou em ir à guerra sem primeiro sentar-se com os seus conselheiros e discutir se seu exército de 10.000 homens é capaz de derrotar os 20.000 homens que vem marchando contra ele. Se acharem que não, provavelmente vão enviar um embaixador para negociar a paz.

Você também precisa avaliar as condições de seguir a Jesus, pois Ele mesmo afirma que ninguém pode ser seu discípulo se não quiser abrir mão de tudo que possui. Senão pode servir de zombaria, ou pode ser pego desprevenido.

Da multidão que acompanhava Jesus, poucos o seguiam. Existe uma grande diferença entre acompanhar e seguir alguém. Enquanto acompanhar significa ser complemento ou acessório de algo, seguir significa agir do mesmo modo, tomar como modelo. Da multidão de evangélicos que cresce vertinosamente no Brasil, muitos apenas acompanham e poucos seguem a Cristo realmente.

Se você está numa igreja ou comunidade evangélica há mais de 5 anos, faça um esforço de memória e tente lembrar quantos que já saíram do caminho, ou deixaram de acompanhar os cultos, provavelmente essas pessoas desistiram de negar a si mesmos, ou não quiseram mais pagar o preço. E, infelizmente, muitos que estão com você hoje daqui ha outros 5 anos também não estarão do seu lado.

O caminho que eles seguiam era bom, assim como o sal, mas se eles errarem o caminho e perderem o sabor? Sal sem sabor não presta para nada, nem para adubo (Lucas 14: 35).

Faça você também o seu balanço, pois as opções para errar o alvo são muitas, mas a mira do acerto é uma só. Portanto, não é fácil acertar.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Há vagas para tacógrafo polar

Adimite-se novos funcionários para a vaga de tacógrafo polar.
O salário inicial é excelente.
Deve-se ter bastante experiência com corrida e atividades aeróbicas.



quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Diga-me com quem andas e direi quem és!

Grande parte das nossas ideias, valores, opiniões e atitudes são influenciadas pelas pessoas que nos cercam e pelos grupos que a gente faz parte. Você pode discordar dessa ideia dizendo que todas as suas motivações são individuais, caindo em explicações psicológicas, mas não pode ignorar que grande parte de nossas ações são realizadas levando-se em conta o que os outros vão achar. Agimos em resposta a algum estímulo, ou na expectativa de algum retorno.

De acordo com sociologia todos têm algum grupo de referência que é um conjunto de indivíduos que serve de padrão de comparação para aquilo que a gente faz no dia-a-dia. Esses grupos de referência funcionam para a gente avaliar o valor ou desejabilidade relativos de nossa aparência, pensamentos, sentimentos e comportamento. Assumimos um grupo por vários motivos: ou como origem de modelos que imitamos, não raro na esperança de tornarmo-nos membros desse grupo; ou como fonte de expectativas que podemos usar para julgar o quão é adequada nossas atitudes. Nesse contexto, o dito popular “diga-me com quem andas e direi quem és” faz todo sentido.

Por sermos seres sociais, e termos os outros como referência, com quem nos relacionamos direta, ou indiretamente tem toda importância para nossa trajetória de vida. A bíblia nos orienta nessa direção. O livro de Provérbio talvez seja o mais prático de toda a escritura sagrada. Ele nos mostra como tratar com os vizinhos, como lidar os que nos devem dinheiro e como a gente escolhe aqueles para andar perto.

Em Provérbios 12:26 lemos assim: "O justo serve de guia para o seu companheiro, mas o caminho dos perversos os faz errar". Aquele que é justo tende a desenvolver um contexto de justiça em torno de si, por isso aquele que se relaciona com ele tende a adquirir ou aproveitar dessa justiça. Por outro lado, a maldade possibilita ainda mais ações erradas, criando uma espiral de coisas ruins. Alguém aí conhece aquele cara que tudo que ele faz dá certo? Ou quem sabe você conheça alguma moça que parece que tem uma nuvem negra por cima dela, pois tudo de errado aconteça com ela?

Além do mais: "Quem anda com os sábios será sábio, mas o companheiro dos insensatos se tornará mau" (Provérbios 13:20). Toda a nossa vida é feita de pequenas decisões e os nossos hábitos são a soma, ao longo do tempo, do montante dessas decisões. E para tomar essas decisões precisamos de sabedoria, que nos ajudará a escolher entre o certo e o errado, entre o justo e o injusto, entre a fé e a descrença, entre o bonito e o feio. No final das contas, aquele que anda com os sábios será influenciado a tomar decisões sábias, por outro lado se andarmos com os insensatos teremos a grande chance de tomarmos decisões tolas.

Por isso, ao escolhermos nosso grupo de referência na faculdade, no trabalho, no futebol, no salão de beleza, na igreja precisamos escolher andar com aqueles que vão nos acrescentar valores positivos e somar a nossa fé. Vejam bem, não estou dizendo para você não andar com aquele seu amigo meio drogado, nem com aquela menina meio fútil. Afinal de contas eles precisam da sua companhia e você precisa da deles. Por vezes, Jesus era muito mal acompanhado. Mas não os tenha como referência, como suas principais influências. Dentro de pouco tempo muitos saberão quem você é pela qualidade de quem você anda.