quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

A parábola da rã

“Seja outro o que te louve, e não a tua boca; o estrangeiro, e não os teus lábios.” Pv 27: 2

Quem não gosta de receber um elogio? O elogio é um instrumento poderoso para estimular a autoconfiança.

O problema é quando se vive movido por elogios, quando as atitudes só ganham importância no momento em que são reconhecidas e aplaudidas. Para alguns, é tão necessário que se auto-elogiam para mostrar aos outros o quanto são bons! Vou lhe contar a história da rã: Uma rã se perguntava como podia afastar-se do clima frio do inverno. Uns gansos lhe sugeriram que emigrasse com eles, mas o problema era que a rã não sabia voar. “Deixem-me pensar – disse a rã – tenho um cérebro esplêndido.”

Logo pediu a dois gansos, que a ajudaram a apanhar um galho forte, e cada um sustentando-o por uma extremidade. A rã pensava em segurar-se pela boca. Gansos e rã começaram a travessia e em pouco tempo passaram por uma aldeia, e os habitantes saíram para ver o inusitado espetáculo. Alguém perguntou: “De quem foi tão brilhante idéia?”. Assim, a rã se sentira tão orgulhosa e com tal sentimento de importância, que exclamou: “Foi minha”. Seu orgulho foi sua ruína, porque no momento que abriu a boca, se soltou do galho, e caiu no vazio e morreu.

Fonte: Cada Dia – Setembro 2011

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