Um foguete para sair da órbita da terra faz um enorme esforço para vencer a força gravitacional. Grande parte da sua energia e combustível é gasto nessa empreitada. Além do que o seu maior desgaste, devido ao atrito, acontece nesse período. Vencido essa barreira ele passa a viajar de maneira calma e tranquila ganhando a imensidão do infinito.
Nas nossas vidas é assim também. Para adquirir uma determinada habilidade ou hábito, como tocar um instrumento, ou dirigir um veículo, o início é desgastante e trazem um grande estresse, como dores na ponta dos dedos no primeiro caso e dores nas pernas no segundo. Mas a medida que conseguimos romper as dificuldades e medos iniciais, passamos a executar essas habilidades de maneira quase natural.
O mesmo acontece para nos desfazermos de certos hábitos e adquirirmos outros. O autor Stephen R. Covey diz que “romper com tendências profundamente arraigadas como as de procrastinar, criticar, ser impaciente e egoísta, tendências que violam princípios básicos da eficiência humana exigem muito mais do que um pouquinho de força de vontade e mudanças sutis em nossas vidas.” Demanda, pelo contrário, um esforço tremendo, mas assim que superamos as dificuldades iniciais, toda a liberdade assume um novo sentido.
Dessa forma, temos o desafio de mudar de dentro para fora, mudando o que é preciso dentro de nós para que as coisas se realizem no nosso exterior. Essa abordagem demonstra que as vitórias particulares precedem as vitórias públicas, que cumprir as promessas feitas a nós mesmo vem antes do cumprimento de promessas feitas a outros.
O nosso desafio é romper com os nossos limites e dificuldades a partir de hoje. Sabendo que fácil não será, mas se não o fizermos poderemos ficar apenas a margem das nossas vidas, não conseguindo atravessar para o outro lado.
Por Eliéser Ribeiro
Você tá mais psicólogo que eu... rsrs
ResponderExcluirbrincadeira!
Muito bom! Continue assim!
Torna-se parte de uma leitura quase diária.
ResponderExcluirÓtimo o blog, parabéns!
Talvez o segredo seja exatamente esse: "vitórias particulares precedem as vitórias públicas". Por que sempre queremos fazer o contrário?
ResponderExcluirPois é Elis, acredito que o mundo funcione assim...mas para o público. Somos movidos pela ética da personalidade e isso tem prejudicado o nosso caráter. Muito interessante no sermão do monte que ao mesmo tempo que Jesus nos ensina a viver publicamente, ele dá sábios ensinamentos sobre a nossa vida interior.
ResponderExcluirWalk on...
Por que eu não recebi notificação quando vc respondeu? Risos! Só vi sua responda porque eu li algo do Bonder que me chamou a atenção e acho que tem a ver:
ResponderExcluir“Toda a compreensão que temos dos outros deriva de nós mesmos. Quando nos identificamos com alguém e podemos aceitar sua forma de ser, significa que encontramos em nós mesmos elementos semelhantes ao outro.
Identificamo-nos com os outros quando entendemos existir em nós as mesmas limitações, angústias e ansiedades que experimentam. Por esta razão, para que este mundo seja mais tolerante é fundamental que as pessoas se conheçam mais.
O autoconhecimento é um dos movimentos políticos menos reconhecidos e computados nas análises das forças que transformam este mundo. A paz só é possível entre pessoas que se conhecem.” Nilton Bonder
Agora olha essa de outro rabino:
“Vinte e um anos eu dediquei a encontrar minha verdade. Sete anos precisei para aprender o que é verdade; sete anos para livrar-me da falsidade e sete anos para adquirir o hábito da sinceridade.” Rabi Schneur Zalman de Liadi
É Elis, estou só no começo do percurso do auto-conhecimento.
ResponderExcluirPreciso aprender muito e muito.
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