Há alguns anos, conheci em Nova York um jovem que não falava uma palavra em inglês e estava evidentemente perplexo com os costumes americanos. Pelo “sangue”, era tão americano como qualquer outro, pois seus pais haviam nascido em Indiana e tinham ido para a China como missionários.
Órfão desde a infância, o rapaz fora criado por uma família chinesa, numa aldeia distante. Todos os que o conheceram o acharam mais chinês do que americano. O fato de ter olhos azuis e cabelos claros impressionava menos que o andar, os movimentos dos braços e das mãos, a expressão facial e os modos de pensar que caracterizavam os chineses.
A herança biológica era americana, mas a formação cultural fora chinesa. Ele voltou para a China.
KLUCKHOHN, Clyde. Antropologia: um espelho para o homem. Belo Horizonte: Itatiaia, 1963.p. 30.
Órfão desde a infância, o rapaz fora criado por uma família chinesa, numa aldeia distante. Todos os que o conheceram o acharam mais chinês do que americano. O fato de ter olhos azuis e cabelos claros impressionava menos que o andar, os movimentos dos braços e das mãos, a expressão facial e os modos de pensar que caracterizavam os chineses.
A herança biológica era americana, mas a formação cultural fora chinesa. Ele voltou para a China.
KLUCKHOHN, Clyde. Antropologia: um espelho para o homem. Belo Horizonte: Itatiaia, 1963.p. 30.
Muito legal!
ResponderExcluireu li isso no meu livro de sociologia, parabéns continue assim
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