O caso de Keirrison, O K9
O mundo ilusório e ganancioso da bola fez mais uma vítima: o jovem Keirrison, ou nomeado pela torcida de K9. Há exatamente um ano atrás, esse jovem saía do Coritiba no Paraná e se transferia para o Palmeiras em São Paulo. Nos primeiros jogos pelo novo clube, sustentou uma média alta de gols. Era festejado e celebrado pela torcida.
No entanto, parece-me que ele foi seduzido pelo sucesso e a arrogância lhe subiu a cabeça. Ele começou a achar que o time fazia e acontecia por causa dele. Ele acreditou que era especial e que merecia um tratamento diferenciado no clube. Mas como alerta o texto de Provérbios 16:18, a soberba precede à ruína; e o orgulho, à queda.
O começo arrasador foi minguando com o tempo, os gols foram rareando, e após a eliminação do time no torneio sul-americano, o K9 foi apontado pela torcida e até por colegas de equipe como o grande vilão. Ele era descrito como um “jogador sem raça, sem vontade, que tira o pé de dividida”.
Contudo, o cenário do fracasso não estava completo. Diante do mal estar no Palmeiras, não havia mais clima para Keirrison continuar no clube, e uma proposta do super Barcelona, de 14 milhões de euros, caiu do céu. K9 se foi. E por achar que ele ainda não estava maduro, o Barça o emprestou para o Benfica. Era vestir a camisa dos “Encarnados”, fazer “golos” e voltar com moral ao Camp Nou.
Mas a passagem de Keirrison pelo Benfica se transformou no mico do ano no futebol português. Encostado, ele se vê obrigado a encontrar um novo clube nas próximas horas, antes do fechamento da janela de transferências, se não quiser passar mais seis meses vendo futebol só do banco de reservas. Ou pior: das tribunas.
Até agora, Keirrison participou de apenas cinco jogos, só um como titular, totalizando 199 minutos em campo. Nenhum golzinho. Nos últimos dias, o técnico Jorge Jesus determinou que ele treinasse longe do grupo. Está tão triste que poderia “contaminar” os outros jogadores. “Ele está arrasado”, disse Marcos Malaquias, empresário de Keirrison, ao Yahoo! Esportes.
Ninguém mais no time agüenta o estilo “me passa a bola que eu chuto para o gol”. K9 parece não ter entendido que, tanto na vida, quanto no futebol, se você não busca o jogo, você não participa dele.
O mundo ilusório e ganancioso da bola fez mais uma vítima: o jovem Keirrison, ou nomeado pela torcida de K9. Há exatamente um ano atrás, esse jovem saía do Coritiba no Paraná e se transferia para o Palmeiras em São Paulo. Nos primeiros jogos pelo novo clube, sustentou uma média alta de gols. Era festejado e celebrado pela torcida.
No entanto, parece-me que ele foi seduzido pelo sucesso e a arrogância lhe subiu a cabeça. Ele começou a achar que o time fazia e acontecia por causa dele. Ele acreditou que era especial e que merecia um tratamento diferenciado no clube. Mas como alerta o texto de Provérbios 16:18, a soberba precede à ruína; e o orgulho, à queda.
O começo arrasador foi minguando com o tempo, os gols foram rareando, e após a eliminação do time no torneio sul-americano, o K9 foi apontado pela torcida e até por colegas de equipe como o grande vilão. Ele era descrito como um “jogador sem raça, sem vontade, que tira o pé de dividida”.
Contudo, o cenário do fracasso não estava completo. Diante do mal estar no Palmeiras, não havia mais clima para Keirrison continuar no clube, e uma proposta do super Barcelona, de 14 milhões de euros, caiu do céu. K9 se foi. E por achar que ele ainda não estava maduro, o Barça o emprestou para o Benfica. Era vestir a camisa dos “Encarnados”, fazer “golos” e voltar com moral ao Camp Nou.
Mas a passagem de Keirrison pelo Benfica se transformou no mico do ano no futebol português. Encostado, ele se vê obrigado a encontrar um novo clube nas próximas horas, antes do fechamento da janela de transferências, se não quiser passar mais seis meses vendo futebol só do banco de reservas. Ou pior: das tribunas.
Até agora, Keirrison participou de apenas cinco jogos, só um como titular, totalizando 199 minutos em campo. Nenhum golzinho. Nos últimos dias, o técnico Jorge Jesus determinou que ele treinasse longe do grupo. Está tão triste que poderia “contaminar” os outros jogadores. “Ele está arrasado”, disse Marcos Malaquias, empresário de Keirrison, ao Yahoo! Esportes.
Ninguém mais no time agüenta o estilo “me passa a bola que eu chuto para o gol”. K9 parece não ter entendido que, tanto na vida, quanto no futebol, se você não busca o jogo, você não participa dele.
Muito bom! :) Deus te abençoe
ResponderExcluirEliéser, concordo em número e grau com as palavras. Muito pertinente a análise. Acrescentando a ela, cito o Robinho como outro exemplo. Foi para o Real Madrid, por 50 milhões, porque acreditava que seria titular absoluto com o Luxa. Depois, foi para o "Chelsea" acreditando que seria titular absoluto com o Feipão. Por ironia do destino, desembarcou no City e lá ficou no banco. Por que? Porque se achava maior que o Real Madrid... porque se achou melhor que o City... Mas, para amenizar a culpa desses pobres mentecaptos, que antes de se tornarem homem, se fazem ricos, aponto seus empresários como os grandes vilões. Gananciosos por natureza, reduzem as pessoas à "um negócio a mais". Enquanto Keirrison só queria que lhe passassem a bola, enquanto Robinho só queria ser titular, enquanto Adriano só quer farrear na Vila Cruzeiro, seus empresários os transformam em "novo Pelé", em "Imperador", em K9 (nome pra vender chuteira. E esses meninos estariam tão felizes no XV de Piracicaba, quanto estão no Flamengo e no Santos. O pobre Keirrison, coitado, vai ainda mendigar na Fiorentina. Acredito que não vai dar em nada. E tudo isso porque seus empresários os fazem acreditar que são realmente algo mais do que se apresentam. E aí eles incorrem no erro por você apontado. Eles não querem trabalhar, como o fez Ronaldo e como o faz Kaká e até o esforçado Josué, pra sair do mundo das estrelas. E, como é de senso comum, tudo na vida é 10% talento e 90% esforço. E a arrogância desses pobres moços, os levam até a cantarem no estádio (como o fez Robinho) em busca de um mínimo de atenção. Mas, se ele não participar do jogo, como você bem colocou, o Neymar vai fazê-lo e em dois anos ninguém mais ouvirá o Robinho cantar.
ResponderExcluirÉ verdade Barbosa, concordo com vc.
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